Kathia Delari
ano: 1981
cidade: umuarama
pecado: preguiça
vício atual: falar com estranhos
ponto fraco: horário
salve-salve: família, amizades,
chocolate, café, milkshake
de ovomaltine, bozo, sapos,
google, cama.

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quarta-feira, janeiro 26, 2005

Piras e mais piras

Um dos melhores sonhos que tive na minha vida foi um em que eu estava morrendo.
Parece depressivo isto, né? Mas não foi na minha fase depressiva. E algumas coisas levam a crer que era para outra coisa que meu subconsciente apontava então.
Resumo do Sonho: Eu estava no hospital. Saí pra comprar remédios pro meu pai. Na volta da farmácia, caí e morri. Aí, na minha pretensão, estava subindo aos céus... E eu dizia “mas eu não terminei” e uma voz disse, “não tem problema”. Acordei, com uma sensação muito boa, hiper tranqüila.
Volta e meia me pego pensando que eu só passarei para outra fase quando não faltar mais nada da atual. Não sou boa em jogos, mas na minha memória adolescente havia alguns em que eu não precisava pegar todas as comidinhas e matar todos os monstros para ir à próxima fase. Isto podia me enfraquecer, mas não era vital. Podia terminar o jogo, mesmo que não batesse o recorde.
Aí lembro do sonho, e fico pensando se realmente é preciso gastar até a última gota, para se começar outra coisa, mas nunca consigo chutar nenhum balde muito importante. Talvez se eu me convencesse de que não há problema em não terminar, chutasse vários.Mas também não acredito nos sonhos.
Logo eu que sou a desorganização em pessoa, e que faço milhares de coisas ao mesmo tempo, de repente me me pego pensando que algumas pendengas estão me travando a vida. Que tenho que me reaver com cada pontinha de um relacionamento amoroso para começar outro. Que enquanto eu não conseguir botar todos os trabalhos em ordem não vou conseguir mudar de emprego. Que só quando terminar algumas coisas chatas em Curitiba vou poder mudar de cidade.
Ui, daí pra pensar em missão, dois toques, né? Mas, ditadura capitalista da produtividade; doutrina católica enraizada para fazer tudo o mais correto possível; onda de livros de esoterismo, auto-ajuda, não-ficção ou sei lá como se pode nomear este filão editorial; ou qualquer outro inconsciente coletivo à parte, o fato é que estás piras tem tomado meu tempo. Tomara que sirva para alguma coisa além de render um post nhem-nhem-nhem.

P.s.: Se algum amante de Freud ler esse post, por favor, me poupe de análises freudianas, sim?


Kathia 7:06 PM

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